Prefeito de Macaé se lixa para os guardas municipais

A Guarda Municipal de Sarandi, no Rio Grande do Sul, é uma das mais bem preparadas. A de Macaé nem apoio recebe

Aluizio se nega a conhecer pauta de reivindicação e diz que a GM não é prioridade

Mesmo sendo servidor do município (ele é médico) o prefeito de Macaé, Aluízio dos Santos Júnior, o Dr. Aluízio, vem tratando com desprezo o funcionalismo. Foi a esta conclusão que chegaram agentes da Guarda Municipal depois de ouvirem dele que o governo não conhecia a pauta de reivindicação da categoria, que está em greve desde a última terça-feira, não por aumento salarial, mas por melhores condições de trabalho, por um colete a prova de balas, por exemplo, já que estão de serviço nas ruas de uma das violentas cidades do estado do Rio de Janeiro 24 horas por dia. Os agentes ficaram revoltados com a postura adotada pelo prefeito, que, a comissão de greve e ser indagado se tinha conhecimento das reivindicações, respondeu que não conhece a pauta, não precisa conhecê-la e que só estava recendo a comissão por receber, já que a Guarda Municipal “não é prioridade do governo”.

Embora seja o segundo município fluminense em melhor situação financeira (o primeiro é a da Capital), Macaé ainda não pagou horas extras feitas no ano passado e ainda não implementou a Lei federal 13.022, que regulamenta o funcionamento das guardas municipais. O descumprimento desta lei preocupa bastante os agentes, pois o prazo para implementação termina no próximo dia 31. “Estamos expostos a riscos 24 horas por dia. Não estamos pedindo que o prefeito arme a guarda, por que a lei não o obriga a isto, mas um colete a prova de balas e um simples taser (arma de choque do tipo que a polícia usa para imobilizar suspeitos a curta distância) já ajudariam bastante”.

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