Dinheiro não é suficiente para limpar Macaé

Imagem como esta não pode ser vista numa cidade que tem um serviço de coleta de lixo tão caro quanto o de Macaé

Descarte irregular de lixo compromete imagem da Capital Nacional do Petróleo

O prefeito que aumentou os gastos com a coleta de lixo e só não ampliou o valor ainda mais porque o Tribunal de Contas do Estado não deixou é o mesmo que não cobra da empresa contratada mais eficiência na prestação do serviço. O prefeito em questão é Aluizio dos Santos Júnior, o Dr. Aluizio, que desde que assumiu a Prefeitura de Macaé (em janeiro de 2013) já pagou mais de R$230 milhões a Limpatech, que vem tendo o contrato reajustados através de termos aditivos. Moradores reclamam que apesar de a Prefeitura pagar caro o serviço é prestado de forma precária e pontos de vários bairros tem sido transformado em lixeira. No bairro Lagomar, por exemplo, um terreno do município virou vazadouro de lixo, segundo alguns habitantes da localidade, por causa da deficiência da coleta.

De acordo com os números do Ranking de Eficiência dos Municípios (REM) – um estudo do jornal folha de São Paulo, feito a partir de dados coletados pelo instituto de pesquisa Datafolha em todos os 5.281 municípios brasileiros – a gestão de Aluizio é ineficiente na aplicação dos recursos públicos, tanto que mesmo contando com mais de R$ 7.5 milhões de receita consolidada, Macaé é a 3.864º colocada no ranking, perdendo até para cidades da Baixada Fluminense, região mais pobre do estado do Rio de Janeiro, ficando distante, por exemplo, de Nova Iguaçu, que tem cerca de 900 mil habitantes e arrecada pouco mais a metade do que anualmente entra nos cofres macaeenses. Segundo o REM, Macaé está 1.596 posições atrás de Nova Iguaçu, que ficou como 2.268º colocado e perde feio para Nilópolis (83ª posição), Mesquita (377ª) e está abaixo de Magé (1.857ª), São João de Meriti (3.352ª), Japeri (3.370ª), Belford Roxo (3.543ª) e Duque de Caxias (3.661ª).

 

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