Mesmo com forcenedores recebendo falta remédio em Nova Iguaçu

Servidores das unidades de Saúde dizem que também não existem materiais básicos

Servidores lotados em unidades da rede de Saúde de Nova Iguaçu localizados nos bairros periféricos vêm reclamando desde setembro da falta de medicamentos e materiais básicos necessários ao atendimento à população. Entretanto, do dia 1º de outubro até ontem, o Fundo Municipal de Saúde desembolsou mais de R$ 14 milhões para pagar fornecedores e outros pagamentos deverão ser feitos nesta quinta-feira. Na semana passada a direção da Maternidade Mariana Bulhões (foto) chegou a pedir o fechamento do CTI da unidade por falta de recursos. A coordenadora médica Patrícia Barros de Paula Alcântara alegou que estava faltando respiradores, cateteres venosos, nutrição parenteral e até luvas descartáveis.

De acordo com o sistema de registro de pagamentos da Prefeitura, a empresa SNA foi a que mais dinheiro recebeu. A favor dela foram emitidas 16 ordens de pagamento, no total de R$ 5.704.791,16. Em seguida vem a Supplex, com sete OPs no valor de R$ 1.659.008,12. Também constam ordens de pagamento para as empresas Med Sur (R$ 1.143.400,00), Nayan (R$ 1.043.342,46), Torres Valporto (R$ 956.443,00), Rio Med (R$ 910.257,00), Universal ACM (R$ 648.355,50), Incimed (R$ 389.990,00), Technicare (R$ 384.388,00), Emprefour Medical (R$ 334.491,24), D.M.O Distribuidora (R$ 281.371,70), Fox Farma (R$ 262.929,90), Qualitec (R$ 262.926,00), RTS Rio (R$ 149.500,00), Danúbia (R$ 137.626,00), Web Med (R$ 109.200,00), MR Tech (R$ 84.755,44), Ortomed do Rancho Novo (R$ 46.253,90) e Comepi (R$ 7.407,40). As faturas pagas somaram exatos R$ 14.662.036,82.

 

 

Matérias relacionadas

Nova Iguaçu pagou R$ 27 milhões a empresas este mês

Nova Iguaçu prioriza fornecedores e prestadores de serviço

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.