Obra de dez anos é concluída em Magé

Estação de tratamento do bairro Lagoa é fruto de uma reivindicação antiga

Técnicos da Fundação Nacional de Saúde vistoriaram a Estação de Tratamento de Esgoto do bairro Lagoa, um projeto iniciado há mais de dez anos através de um convênio entre a Prefeitura e a Funasa. A obra foi paralisada várias vezes e depois de 27 aditivos de prorrogação no contrato pode ser concluída. A retomada ocorreu na atual gestão, a partir de ações conjuntas das secretarias municipais, técnicos ambientais, engenheiros e da participação dos próprios moradores. Na última sexta-feira (1) o relatório da parte técnica foi assinado pelo prefeito Rafael Santos de Souza, o Rafael Tubarão e em seguida foi realizada a vistoria da unidade.

“A finalização desta obra é motivo de muita alegria para a Funasa, pois, por meio dela conseguimos cumprir nossa missão de levar a integração social juntamente com o tratamento de esgoto e da água. Sem o empenho do prefeito e do vice prefeito Vandro Gonçalves nada disso seria possível. Depois faremos uma última vistoria para fechar com chave de ouro”, disse o superintendente da Funasa do Rio de Janeiro, Carlos Vaz.

Construída dentro dos padrões exigidos pela legislação e com licença ambiental garantida, a ETE-Lagoa vinha funcionando em fase de teste e grande parte da equipe de colaboradores que nela atua é formada de moradores locais. A unidade foi projetada para receber e tratar 16 litros de esgoto por segundo, atendendo mais de sete mil moradores. A estação funciona em dois módulos e recebe para tratamento biológico esgoto que vem através da rede coletora, mas para o bom funcionamento a população precisa colaborar, não jogando, por exemplo, gordura no ralo da pia, pois isso acaba matando as bactérias que participam nesse processo.

“Uma das propostas do nosso governo é usar mão de obra local, por isso, capacitamos pessoas da própria comunidade para serem responsáveis pelo funcionamento da estação”, disse o prefeito, destacando ainda que a cada R$1 investido em saneamento representa uma economia de R$5 na área da saúde.

 

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