IPTU de Mesquita será questionado na Justiça

Moradores reclamam de aumento de mais de 400%

O prefeito Jorge Miranda (foto) nega que tenha havido aumento no Imposto Predial e Territorial Urbano, mas o fato é que os moradores de Mesquita, município pobre da Baixada Fluminense, tiveram uma desagradável surpresa ao receberem a cobrança do IPTU desde ano: em alguns casos os valores superam em mais de 400% ao que fora cobrado em 2017. Se isso não é aumento o que é então? A resposta será cobrada na Justiça, onde ações coletivas terão ser impetradas na próxima semana, pois os contribuintes entendem que a Prefeitura está cobrando demais por serviço de menos.

Como o prefeito não enviou nenhum projeto de lei Câmara Municipal para aumentar o IPTU ele acabou arrumando mais uma encrenca com os vereadores e uma CPI pode estar a caminho. O presidente da Casa, Marcelo Santos Rosa, o Marcelo Biriba, está preocupado com a situação, pois o município depende da receita do IPTU para investir em obras e pode quebrar, pois com valores tão alto os moradores acabam não tendo como pagar o imposto.

De acordo com a Prefeitura, o IPTU de 2018 está com valores acima do verificado no ano passado porque houve uma correção de 2,8% na Ufime, unidade fiscal na qual o município se baseia para cobrar tributos e taxas. Se é isso, como uma moradora da Rua Manoel Pereira Reis que pagou R$ 669 de IPTU em 2017 terá de desembolsar R$ 1.546 este ano? Para isso a administração municipal tem outra explicação. Diz que foi feito um geoprocessamento para atualização do cadastro imobiliário, o que atualizou a área construída de cada imóvel, o que leva os moradores a repetirem a pergunta: Se isso não é aumento o que é então, prefeito?

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