Meio Ambiente começa a ser levado a sério em Mangaratiba e o município já pode emitir licenças ambientais mais amplas

Depois de acabar com um lixão que as gestões anteriores chamavam de aterro sanitário, a Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba anuncia mais uma vitória em pouco mais de um mês de nova administração. O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Condir) aprovou o relatório que aponta a capacidade técnica do município para emitir licenças de alto impacto ambiental, as de classe 6C. Com isto, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente se livra da dependência do órgão especial, o Inea, que por conta da elevada demanda não consegue atender todos os pedidos de licenciamento em tempo hábil, o que acaba retardando, em alguns casos em até anos, a liberação de um empreendimento.

Segundo o secretário Antonio Marcos Barreto, para expedição da licença ambiental são avaliados impactos como a geração de líquidos poluentes (despejos e efluentes), emissões atmosféricas, resíduos sólidos, ruídos e os potenciais de risco, por exemplo, de incêndios e explosões. A partir de agora isto ser será através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que está mais bem estruturada e com uma equipe com capacidade acadêmica para atuar de forma mais ampla.

De acordo com o secretário, a nova gestão encontrou a equipe técnica desmotivada, inclusive os servidores efetivos. Situação que, segundo ele, já mudou bastante. “A secretaria foi encontrada completamente deteriorada, funcionando em um local insalubre e com os poucos técnicos desmotivados. O setor foi completamente reestruturado. Foram aproveitados alguns técnicos que já faziam parte do quadro e contratada uma nova equipe com competência acadêmico multidisciplinar que deu essa capacidade para o município pudesse chegar ao patamar de licenciar grandes empreendimentos”, completou.

Sem lixão – A remoção do lixo acumulado ao longo dos anos no “aterro sanitário” começou a ser feita no dia 28 de novembro. O terreno já não estava mais recendo o lixo coletado na cidade, que está sendo descartado na central de tratamento operado pela empresa Ciclus, em Seropédica, mas os resíduodos antigos continuavam no local aumentando a degradação ambiental.

Agora a Secretaria do Mio Ambiente vai agora atuar na recuperação do solo, a partir de um estudo técnico que possibilitará a remediação dos dados e a criação de um projeto ambiental para a área.

 

 

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