“Chibata” arde nas costas de comerciantes autônomos de Resende, mas o “castigo” não estaria valendo para todos

O comércio autônomo, que aquece a economia e serve de sustento para milhares de famílias brasileiras, virou pesadelo em Resende. Argumentando a inexistência de uma legislação municipal que regulamente o comércio de barracas móveis – e, ao que parece, pouco preocupada em regularizar esta atividade – a administração do prefeito Diogo Balieiro Diniz deverá ser lembrada pelo que é considerado na cidade como perseguição implacável aos vendedores autônomos que transitam pela cidade em busca do ganha-pão.

Para piorar o rolo compressor  do Departamento de Posturas da prefeitura estaria escolhendo a dedo seus alvos. Nesta sexta-feira (25), uma vendedora de cosméticos, Cláudia Raeli, usou as redes sociais para desabafar e denunciar uma suposta proibição de estacionar seu mini-trailer de cosméticos na calçada de sua residência, mesmo após ter obtido um alvará de Micro Empreendedor Individual (MEI).

Há alguns meses, o chicote do governo Balieiro também ardeu nas costas de duas comerciantes de brigadeiros no bairro Campos Elíseos, que na época também argumentaram desigualdade e perseguição por parte dos fiscais de Postura, já que outros comerciantes móveis do local estariam sendo aliviados, supostamente por serem ligados a vereadores da base do governo de Diogo Balieiro.

O marido de Claiudia, Huxley Guimarães, depois postou um vídeo exibido o trailer de outro comerciante móvel, que estaria atuando tranquilamente em frente a um banco localizado no bairro Cidade Alegria, sem ser incomodado pelos fiscais da Prefeitura.

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