Samba em homenagem a Magé vai ser declarado patrimônio imaterial: o município é o enredo deste ano da Inocentes de Belbord Roxo

 

“Moju Magé Mojubá – Sinfonias e Batuques”, enredo da Escola de Samba Inocentes de Belford Roxo  – que neste carnaval homenageia o município  –  vai ser declarado patrimônio imaterial de Magé. Decreto nesse sentido deverá ser assinado nessa segunda-feira pelo prefeito Rafael Santos de Souza, Rafael Tubarão. De autoria dos compositores Claudio Russo e André Diniz, o samba caiu na graça do povo e promete levantar as arquibancadas do sambódromo. “Moju (saber) Magé Mojubá (louvação)” é muito mais que uma homenagem a cidade, uma das mais antigas do país. Fala da história do município fundado por Cristóvão de Barros, citando Maria Conga – a escrava Maria da Conceição que “ergueu a liberdade” – e da primeira ferrovia, com o trem que sai da estação “pra trilhar na canção”.

Tem ainda referência a trilha do ouro (“caminho do nobre metal”), a revolta registrada na história como Os horrores de Magé (“pavio de fogo e fé da luta contra o marechal”) e canta os dribles dados na vida pelo ídolo nacional Mané Garrinha, não esquecendo a escola de samba Flor de Magé, com “o samba desabrochando em flor nas cores do pintor”.

Para o prefeito Rafael Tubarão, a obra de Claudio Russo e André Diniz, é um hino de louvor ao município e precisa ser perpetuada como tal. “Os autores foram muito felizes nessa composição e nós mageenses estamos muito contentes e agradecidos à Inocentes de Belford Roxo por colocar nossa cidade em posição de destaque e positivamente na boca do povo, ao contrário do que, infelizmente, ocorria em um passado não muito recente”, afirma o prefeito.

 

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.