Adversários apostam na impugnação de Tricano

Mário Tricano levou mais de três anos para assumir um mandato conquistado nas urnas nas eleições de outubro de 2012

Disputa pela Prefeitura de Teresópolis tem seis nomes

A campanha eleitoral foi iniciada na última terça-feira e nas ruas de Teresópolis – cidade que desde 2008 vive em situação conturbada, com entrada e saída de prefeitos – o disse-me-disse também começou e, menos preocupada com o campo das propostas, parte dos seis candidatos parece mesmo é disposta a judicializar a disputa, vislumbrando uma possível impugnação do candidato do PP, Mario Tricano, que no finalzinho do segundo tempo conseguiu assumir o cargo para qual foi eleito em 2012, mas foi impedido pela Justiça de exercê-lo. Os votos de Mario não foram computados e a Prefeitura ficou com o segundo colocado, Arlei Rosa, que três anos depois foi apeado do mandato e substituído por um vice, que também não esquentou a cadeira.

Os adversários estão “requentando” o passado de Tricano e pretendem usá-lo durante a campanha. Além de Mário, estão concorrendo ao governo municipal o ex-prefeito Roberto Petto (Solidariedade), os ex-deputados Luiz Ribeiro (PMDB) e Nilton Salomão (que trocou o PT pelo Rede), Luiz Carlos Raposo (PSDB) e André Couto (PT do B).

A confusão política em Teresópolis começou em 2011, com a cassação do prefeito Jorge Mário Sedlacek, eleito em 2008 pelo PT. O cargo foi ocupado pelo vice-prefeito, Roberto Pinto, que morreu no dia seguinte ao de sua posse, dando lugar ao então presidente da Câmara de Vereadores, Arlei de Oliveira Rosa (PMDB), que concluiu o mandato e, devido a não contabilização dos votos de Tricano foi declarado eleito em 2012. Arlei foi cassado em agosto do ano passado e substituído por Marcio Catão, que em janeiro deste ano saiu para Tricano assumir o mandato que havia conquistado três anos antes.

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