Abandono geral e irrestrito em Rio das Ostras

O Parque da Cidade está praticamente destruído e o descaso não poupou nem os pontos turísticos

A cidade foi atingida por um fuçarão chamado má gestão

A situação encontrada no município de Rio das Ostras pelo novo governo mostra muito bem que dinheiro não é tudo numa administração. A gestão anterior que teve R$ 2,6 bilhões para administrar uma cidade considerada pequena perto de municípios como São Gonçalo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, onde, proporcionalmente falando, os recursos financeiros são bem menores diante de universos populacionais de mais de um milhão de habitantes, nada acrescentou e ainda deixou deteriorar o que já existia. A má administração afetou todos os setores e feriu gravemente a rede de Saúde. O Centro de Reabilitação (foto), por exemplo, está em estado precário por conta da falta de manutenção.

O retrato do abandono é visto em toda parte, inclusive numa das principais áreas de lazer, o Parque da Cidade. Sem manutenção, a quadra poliesportiva e o campo de futebol society estão destruídos e sem condições de uso, bem como as piscinas que estão com água sem tratamento. O mobiliário urbano está quebrado e as dependências tomadas de lixo e entulhos, inviabilizando os projetos que eram desenvolvidos no espaço.

A devastação atingiu também os pontos turísticos da cidade. Por falta de manutenção, a orla de Costazul, a Praça da Baleia e a Lagoa de Iriry, considerados  alguns dos principais cartões postais de Rio das Ostras estão vários problemas. Os bancos e as rampas de Costazul  estão quebrados e com as tábuas soltas, podendo causar acidentes. As lixeiras estão quebradas e em várias partes, assim como equipamentos, brinquedos, bancos, rampas e lixeiras da Praça São Pedro, no Centro, também comprovou o estado precário dos equipamentos, brinquedos, bancos.

Alvo de vandalismo e do descaso da administração anterior, a Vila Olímpica também está em situação precária: as placas de grama sintética do campo de futebol society estão soltas, a pista de atletismo está com buracos e as demais dependências também se encontram sem manutenção e com portas e janelas quebradas. Todos os projetos esportivos estão suspensos no mês de janeiro por conta do risco aos participantes. 

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