Defasagem obriga Magé a por mais dinheiro próprio na Saúde

Repasse mensal é de R$ 3,7 milhões ao mês em média e gastos somam cerca de R$ 8 milhões

No ano passado o Fundo Nacional de Saúde repassou aos cofres de Magé o total de R$ 44.902.210,87, uma média de R$ 3,7 milhões ao mês para fazer frente a uma despesa de cerca de R$ 8 milhões no período. Os repasses do FNS estão sendo feitos com base em um universo de 236.319 habitantes, numero fora da realidade atual, estimada em 330 mil habitantes. A defasagem pesa nos cofres da Prefeitura, que se vê obrigada a aplicar mais recursos próprios no setor que o percentual estipulado pela legislação federal, que é de que é de 15% da receita local. Atualmente o município está quase que dobrando este percentual, registrando 29,33%.

No ano passado o município recebeu R$ 1.637.445,35 para assistência farmacêutica, R$ 16.689.715,79 para a atenção básica, R$ 199.960,00 para investimento e R$ 24.150.645,61 para garantir o atendimento de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, além de R$ 2.260.336,71 para aplicar em vigilância em saúde. Este ano os repasses feitos até ontem somam R$ 6.113.668,84, sendo que só no mês de janeiro já foram gastos no setor mais de R$ 7 milhões.

A participação do município nos gastos com a manutenção do funcionamento da atenção básica, assistência hospitalar e ambulatorial, serviços de prevenção de doenças e terapêuticos, alimentação e nutrição e também a administração geral da secretaria é hoje 95% maior, assegurando o funcionamento de uma rede com 62 Postos de Saúde da Família, três hospitais, três unidades mistas com atendimento 24 horas, cinco ambulatórios de especialidades, duas farmácias básicas, três farmácias hospitalares e mais Rede de Saúde Mental e o Samu.

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