Advogado capixaba festeja prisão do ex-procurador geral do Rio

“Nada como um dia após o outro”, comemorou

 

A prisão, na tarde desta quinta-feira (8), do ex-procurador-geral de Justiça do Rio, Cláudio Lopes, foi comemorada por um advogado capixaba, bem relacionado no meio jurídico e com juízes e desembargadores em seu circulo de amizade, tanto no Rio como no Espírito Santo. Tarcisio Padilha Aquino se sentiu vingado pela Justiça. É que ele teve o nome ligado ao escândalo da Operação Uniforme Fantasma, realizada em janeiro de 2008 pelo Ministério Público em Magé e outros municípios. Tarciso acusa Lopes de tê-lo envolvido de forma “injusta e indevida” e afirmou para um grupo de amigos: “nada como um dia após o outro”. Claudio foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, após decisão foi tomada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, formado pelos 25 desembargadores mais antigos. Tarciso veio ao Rio especialmente para assistir a sessão.

O ex-procurador ocupou o cargo duas vezes, de 2009 e 2012. Ele foi levado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica.  Lopes foi citado na deleção do operador financeiro do ex-governador Sérgio Cabral no esquema de propinas investigado pelo Ministério Público Federal. Carlos Miranda revelou que, no fim de 2008, durante a campanha de Cláudio Lopes para procurador-geral, o então secretário de Governo Wilson Carlos Cabral, pediram que ele separasse R$ 300 mil para entregar a Cláudio Lopes, que depois teria passado a receber R$ 150 mil por mês.

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