Dez meses após incêndio Prefeitura de Pádua ainda mantém segredo

Fogo em sala de unidade de saúde teria destruído processos, mas quais e quantos?

 

O ano está terminando e a Prefeitura de Santo Antonio de Pádua, município do Noroeste Fluminense, ainda não revelou a causa nem as conseqüências de um incêndio que, em janeiro, atingiu parte do prédio da Policlínica Dr. Juarez Amaral de Andrade, mais precisamente o setor em que funcionava o arquivo de processos administrativos, entres eles os de licitações e compras da Prefeitura. O caso foi registrado na 136ª Delegacia Policial e o governo afirmou que aguardaria o término das investigações para se pronunciar. Lá se foram dez meses e nada foi dito até agora…

Em 17 de janeiro o Departamento de Comunicação Social da Prefeitura confirmou ao elizeupires.com que a parte destinada aos processos da Secretaria de Administração foi revirada, mas não era possível saber quantos processos tinham sido destruídos. Sequer havia sido aberta uma sindicância interna, sob alegação de que Procuradoria Geral do Município estava esperando o fim das investigações policiais “para tomar as devidas providências”.

Três meses após o incêndio o elizeupires.com voltou cobrar um pronunciamento da administração municipal sobre quais documentos foram destruídos no incêndio e não obteve resposta.

Como o silêncio sobre o incêndio continua, fica aqui a pergunta: Quantos processos foram destruídos, de que se tratavam e como se deu o incêndio?

Com a palavra a administração municipal.

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