MPF apura compra de uniformes na Baixada desde 2013

As prefeituras teriam sido vítimas de um cartel de 18 empresas em suposto esquema de fraude

 

Numa operação que reuniu o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU-RJ) sete pessoas foram presas nesta segunda-feira, todas representantes de empresas que forneciam uniformes às prefeituras da Baixada Fluminense. O esquema, que teria desviado R$ 20 milhões, reúne 18 empresas que participaram de 80 processos licitatórios. Como o inquérito corre sob segredo de Justiça, o nome dos presos não foram revelados. Três pessoas estão foragidas.

De acordo com o MPF, as empresas agiram em todas as prefeituras da Baixada Fluminense entre seis anos, além de Volta Redonda, Miguel Pereira e Mangaratiba.  As investigações começaram em 2016 a partir de denuncia de supostas fraudes em um pregão realizado pela Prefeitura de São João de Meriti naquele ano para a compra de uniformes escolares para os alunos da rede municipal de ensino. “As provas obtidas, por meio de quebra de sigilos telemáticos e bancários requerida pelo MPF, levaram à existência de outros procedimentos de contratação nos quais os envolvidos pudessem também ter funcionado, seja como concorrentes, seja como contratados”, informa o MPF.

Nesta segunda-feira foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços comerciais. Ainda segundo o MPF, a investigação teve inicio em 2016, om a apuração de supostas fraudes em pregão realizado naquele ano pela Prefeitura de São João de Meriti para aquisição de uniformes escolares para os alunos da rede municipal de ensino, e as provas levaram à existência de outros procedimentos de contratação nos quais os envolvidos pudessem também ter funcionado, seja como concorrentes, seja como contratados.

O Ministério Público Federal revelou ainda que as prefeituras, por enquanto, estão sendo tratadas como vítimas do esquema.

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