Supremo concede prisão domiciliar a ex-deputado condenado por envolvimento com a Máfia dos Sanguessugas

Monitorado por tornozeleira eletrônica, o ex-deputado federal Paulo Feijó (foto), vai cumprir pena de prisão domiciliar. Ele foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal há dois anos. Feijó teria de cumprir a pena em regime fechado, mas por ele estar em tratamento contra o câncer, a Rosa Weber concedeu o benefício da prisão domiciliar e o ex-deputado só poderá sair de casa para ir ao médico.

A ministra levou em conta o fato de Feijó necessitar de acompanhamento médico, laboratorial e nutricional frequentes e rigorosos. “Neste cenário, ao menos por ora, o réu Paulo Feijó não apresenta condições físicas de cumprir sua pena em estabelecimento do sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Por consequência, a execução penal deve ser iniciada em regime domiciliar, com monitoramento eletrônico, autorizando-se apenas as saídas que se fizerem necessárias para tratamento médico, sempre precedidas de relatórios médicos”, afirmou Rosa Weber.

A ministra determinou ainda que o ex-deputado passe por avaliações médicas a cada seis, para verificar “a viabilidade de cumprimento do restante da pena em estabelecimento prisional”.

Paulo Feijó foi condenado no âmbito da Operação Sanguessuga, feita pela Polícia Federal contra um esquema de compra de ambulâncias pelos municípios a preços superfaturados, a partir de emendas parlamentares.

 

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Comentários:

  1. O Brasil é o único país no mundo que a lei foi criada para beneficiar bandido fazendo a gente acreditar que ser bandido no Brasil vale a pena.

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