Cabo Frio: MP ajuíza ação por fraude na locação de máquinas: Promotoria aponta prejuízo de R$ 62 milhões para os cofres públicos

Dois contratos para locação de máquinas e veículos firmados pela Prefeitura de Cabo Frio em 2013 e 2014 teriam causado prejuízo de R$ 62 milhões aos cofres da municipalidade. A essa conclusão chegou o Ministério Público do Rio de Janeiro, que através do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção ajuizou ação por improbidade administrativa contra o ex-prefeito Alair Correa (foto), mais cinco pessoas e as empresas Córrego Rico Transporte e  J.M Terra Construtora, controlada por um mesmo núcleo familiar. O MP aponta fraudes em dois processos licitatórios vencidos pela  Córrego Rico, que contou com a cobertura da J.M, registrada em nome do pai dos dois sócios da vencedora.

A ação é sustentada por investigações feitas a partir de inquérito instaurado pela 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva (Núcleo Cabo Frio) em 2016 (confira aqui), que examinou com lupa um contrato no valor de R$ 17.938.800,00 e outro de R$ 27.117.552,00, um total R$ 45.056.352,00, que, com a correção, representa hoje, segundo o Ministério Público, mais de  R$ 62 milhões.

Na ação, além do ex-prefeito, são réus o ex-secretário de Obras Antônio Paulo dos Santos Castro, a ex-pregoeira Adriana Carla de Araújo Pinho, além das duas empresas e dos empresários Dionathan Velloso Medeiros, Neucy Leno Velloso Medeiros (donos da Córrego Rico) e José Luiz Medeiros (dono da J.M Terra Construtora).

As investigações do Ministério Público foram motivadas pelo relatório de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado, que apontou fraude e o parentesco entre os donos das duas empresas.

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