Picciani pega 21 anos, mas vai continuar em prisão domiciliar

Albertassi foi condenado a 13 e Paulo Mello a 12 anos

 

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região  condenou o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani, a 21 anos de cadeia, mas, pelo menos por enquanto, em prisão domiciliar, já que está sob tratamento médico. Também foram condenados os ex-deputados Edson Albertassi e Paulo Melo, a 13 e 12 anos de reclusão, respectivamente. O trio foi preso em 2017 durante o curso da Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, os três teriam recebido mais de R$ 100 milhões do esquema de  propinas montado na gestão de ex-governador Sérgio Cabral.

“Os deputados fazem leis e os empresários decidiram comprar a vontade deles. Eles estavam na cúpula há 22 anos. Os pagamentos eram em dinheiro vivo, pagos também no exterior”, afirmou em seu voto o relator do julgamento, o desembargador federal Abel Gomes.

Ainda cabem recursos e embargos, que deverão ser ajuizado pela defesa assim que a sentença – que só começa a ser executada depois de julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) – for publicada.

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.