Atenções redobradas em Macaé

Mesmo em tempo de crise a cidade governada por Aluízio dos Santos Junior é chamada de “Capital do Petróleo”

Bravata de pré-candidatos que dizem ter muito dinheiro para gastar chama a atenção das autoridades para a Capital Nacional do Petróleo

Um diz que teria R$ 80 milhões garantidos para gastar na campanha eleitoral, outro afirma que pré-candidatos a vereador já estariam comprando votos e há quem diga que na periferia da cidade a cópia de um titulo de eleitor estaria custando R$ 75 agora, com a promessa de mais R$ 75 no dia da eleição para uma boca de urna que é proibida por lei, mas tem rolado a vontade nos últimos pleitos na maior parte das cidades fluminenses, com uma diferença: a boca de urna não é mais aquele negócio de contratar pessoal para a distribuição de “santinhos” nas proximidades dos locais de votação, mas o voto na urna, propriamente dito.

Esse é o clima de pré-campanha eleitoral no município de Macaé, cidade do Norte Fluminense, que apesar da crise ainda é chamada de Capital Nacional do Petróleo. O rico município também sofre as consequências da redução na receita, mas ainda assim está em melhores condições que os demais que formam a chamada zona principal de produção para efeito de distribuição dos royalties do petróleo. A crise em si parece não ser nada para os que alardeiam estar cheios de recursos para gastarem na temporada de caça ao voto.

A compra de cópias de título se dá no suposto cadastramento de eleitores para trabalharem no dia da eleição para determinado candidato, supostamente para a tal boca de urna. Na verdade, o que o político está fazendo é a captação ilícita de sufrágio, a popular compra de voto, com o cadastrado se comprometendo a panfletar no dia da eleição, trabalho que a Justiça Eleitoral não mais tolera.

Com base no alarde feito por alguns cabos eleitorais fixos de políticos profissionais que dominam as cidades fluminenses, as autoridades estão de atenção redobrada, atenta às movimentações nos mais pobres, lugares propícios ao mercado de compra e venda de votos, que movimenta uma fortuna em dinheiro não contabilizado, uma vez que os valores declarados como custo de campanha não passam nem perto do que realmente é gasto.

Comentários:

  1. Infelizmente isso acontece nos lugares pobres , o político mal intencionado ao longo do seu mandato acumula dinheiro público ou de empresas privadas com interesses futuros,compra o voto na cara de pau até perto das eleições, oferecendo valores e a pessoa humilde cai ,por isso que estamos presos na velha política das capitanias hereditárias, o dominador nunca vai querer perder o dominado,ou seja, se as pessoas tiverem acesso a educação provavelmente irão abrir o leque de pensamentos e irão saber o verdadeiro valor do voto é da democracia!!!!!!

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