Rogério assume decretando calamidade em Nova Iguaçu

E pode parcelar salários atrasados

O prefeito Rogério Lisboa (foto) assinou, logo depois de sua posse, decreto de calamidade financeira, medida adotada para rever contratos e reduzir os gastos da administração municipal. Ele anunciou ainda que  vai parcelar os vencimentos de novembro e décimo terceiro e  garantiu que não vai atrasar os salários dos servidores, mas nada falou sobre o mês de dezembro, que, pela lei, teria de ser pago até o quinto dia útil de janeiro. “Nova Iguaçu deve desculpas aos funcionários que não receberam o mês de novembro nem o décimo terceiro, mas o município tem arrecadação em torno de R$ 80 milhões por mês e folha de R$ 50 milhões. Não dá para pagar todas as folhas num mês e nem em três meses. Então, fatalmente, terá que haver parcelamento das folhas atrasadas”, afirmou.

Entre as medidas imediatas está a redução do número de cargos comissionados. “Pretendo atingir algo em torno de 30% dos cargos comissionados, o que fará uma economia em torno de R$ 15 milhões na conta da Prefeitura por ano”, completou o novo prefeito,  dizendo que vai estudar a possível devolução do Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital da Posse, para a administração do governo federal.

Entre os secretários não há nenhum dos nomes cogitados antes e o primeiro escalão ficou assim: Carlos Ferreira (Economia e Finanças), Cleiton de Souza Rodrigues (Governo), Rojane Calife Jubram Dib (Educação), Hildoberto Carneiro de Oliveira (Saúde), Cleide de Oliveira Moreira (Obras), Herval Barros de Souza (Trânsito), Fabiano Muniz da Silva (Administração), Fernando Cid (Desenvolvimento Econômico), Juarez Barroso Ferreira (Cultura), Daniel Barbiratto (Esporte), Alexandre Alverca (Assistência Social), Roberto Penteado (Segurança Pública), Rafael Alves de Oliveira (Procurador Geral), Matheus da Silva José (Controlador Geral), Paulo César de Souza (presidente da Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu), Elton Cristo da Silva (presidente da Empresa de Limpeza Urbana ), Miguel Arcangelo Ribeiro (presidente da Fundação Educacional e Cultura de Nova Iguaçu) e Jorge Mussauer (presidente do Instituto de Previdência dos Servidores).

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