Ex-prefeito de Araruama quer voltar ao poder em “segundo turno”

Miguel Jeovani tenta no tapetão uma chance de reverter massacre nas urnas

Apontado por lideranças locais como o pior prefeito que Araruama já teve, o empresário Miguel Jeovani (foto), ainda não desistiu do poder e está apostando suas fichas na manutenção – pelo Tribunal Regional Eleitoral – de uma decisão em primeira instância, que cassa os registros e os consequentes diplomas da prefeita Lívia Belo e do vice-prefeito Marcelo Amaral, o que, se acontecer, resultará numa eleição suplementar sem a participação da chapa que massacrou Jeovani nas urnas, junto com o também ex-prefeito André Mônica. Na semana passada, embora o TRE ainda não tenha dado a palavra final, o grupo de Miguel comemorou o parecer dado no processo pelo Ministério Público Eleitoral, que opinou pelo prazo de inelegibilidade de Lívia e Marcelo e pela cassação da chapa.

Lívia concorreu com mais quatro candidatos e teve mais votos que todos os adversários juntos. Ela foi escolhida por 34.253 votos, contra 13.310 conferidos a André e os 12.131 conquistados por Miguel Jeovani. Outros dois adversários tiveram, 4.956 e 580 votos respectivamente.

O processo de cassação da chapa Lívia/Marcelo foi impetrado pelo advogado Carlos Magno de Carvalho, defensor dos interesses de Miguel Jeovani em várias situações. A sentença em primeira instância foi tomada no dia 12 de abril pelo juízo da 92ª Zona Eleitoral e a decisão tomada pela juíza Alessandra de Souza Araújo atinge também o ex-prefeito Francisco Carlos Fernandes Ribeiro, o Chiquinho da Educação, marido de Lívia.

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