Justiça vai ouvir testemunhas sobre compra de votos em Tanguá

Processo que pode cassar o prefeito da cidade tramita na 151ª Zona Eleitoral

Começam a ser ouvidas amanhã (14), na 151ª Zona Eleitoral, as testemunhas arroladas em Ação de Investigação Judicial Eleitoral proposta pelo Ministério Público contra o prefeito de Tanguá, Valber Luiz Marcelo de Carvalho (foto) por um suposto esquema de compra de votos montado nas eleições do ano passado. Além de Valber, estão sendo investigados o vice-prefeito Waldir Dias Moreira Filho e o secretário de Governo Felipe Matos Monteiro. No processo – no qual o MP pede a cassação dos diplomas do prefeito, do vice e do registro de candidatura, para a consequente cassação dos mandatos, além da declaração de inelegibilidade – é apontado, por exemplo, que teriam sido entregues R$2.500 para que uma mulher e um filho dela comprassem os votos de 25 eleitores.

As denúncias de abuso de poder econômico em Tanguá começaram a surgir em junho do ano passado, quando o cidadão Diomar Farias contou que foi chamado por um assessor do prefeito supostamente para vender seu apoio a Valber. Diomar fingiu aceitar a proposta de pagamento de R$ 1 mil mensais, gravou a conversa e colocou a boca no trombone.  Segundo o denunciante, o autor da proposta foi o assessor especial de Desenvolvimento José de Oliveira.

Em dezembro o Ministério Público voltou a ser informado de que o prefeito pode ter se beneficiado de um esquema de compra de votos, denúncia que envolveu ainda dois vereadores não reeleitos e o secretário Felipe Monteiro.

 

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