MP quer manter condenação de presidente do PTN por falsificação

Jorge Esch foi denunciado por fraudar assinatura em registro de candidatura

Se depender da Procuradoria Regional Eleitoral o presidente do Partido Trabalhista Nacional (PTN) no Rio, Jorge  Esch (foto), permanece condenado no processo no qual iniciado no juizo da 1ª Zona Eleitoral, no qual ele fora denunciado por falsificar a assinatura de um filiado em requerimento requerimento de registro de candidatura ao cargo de deputado estadual nas eleições de 2010. A trapalhada de Esch impediu que Jonas dos Santos concorresse ao mandado de prefeito no município de Tanguá, em 2012. Jonas teve o registro negado pela Justiça, que o informou que ele estava inelegível por não ter prestado contas da campanha para deputado, sendo que ele nem participou do pleito de 2010.

Jorge Esch recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral e seu recurso recebeu parecer contrário do Ministério Público. Jonas foi salvo por um exame grafotécnico, que evidenciou a compatibilidade entre a assinatura questionada e o material gráfico fornecido pelo presidente do partido. “A autoria e a materialidade foram comprovadas por meio da perícia técnica”, ressalta o procurador regional eleitoral Sidney Madruga em seu parecer. “Infere-se que Jorge Esch, de forma livre e consciente, falsificou a assinatura de Jonas dos Santos, o que caracteriza o dolo da conduta”, concluiu Madruga.

Esse não é o primeiro caso de candidatura falsa envolvendo o presidente do PTN. Em 2012 uma  divulgada pelo site da revista ‘Veja’, revelou como funcionava a indicação de candidatas do sexo feminino para preencher a cota de gênero determinada por lei. “Se vocês conhecerem uma candidata, policial, bombeira, que queira sair candidata para ficar quatro meses em casa, de bobeira, traz (sic). Tem que ser urgente. Faltam seis mulheres. Quatro meses de licença, remunerada. Pago tudo. Não vai gastar advogado, contador. Pago tudo. Precisam de oito”, dizia Esch.

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