Coisas da terra do ouvi dizer…

… e do andam dizendo por aí

Magé é uma das cidades mais antigas do país e sua história foi mal contada durante muitos anos,  distorcida por uma desgraça chamada “ouvi dizer”, que se apresenta também com um tal de “andam dizendo por aí”. O disse-me-disse é tão velho quanto o município que durante muitos anos rendeu honras ao fundador errado, exatamente por causa do “ouvi dizer”. Até a década de 80 ensinava-se que quem fundou a cidade fora o português Simão da Mota, que até é nome de rua por lá, mas o fundador, na verdade, foi outro lusitano, Cristovão de Barros. O que quero dizer com isso? Simples: o “ouvi dizer” fez mal a própria história de Magé e hoje, propagado pela internet, tem um efeito avassalador, destruindo imagens, distorcendo fatos e falseando a verdade.

Ontem recebi um vídeo no qual um apresentador de televisão aparece descendo a lenha no governo, com críticas até que merecidas em alguns casos – pois a máquina administrativa tem andado meio devagar e o prefeito precisa dar uma azeitada no motor -, mas não se pode dizer que os problemas existem porque o eleito não manda, é mandado por esse ou aquele secretário. O cara manda e muito. É do tipo que bate na mesa se for necessário, que sobe nas tamancas se tal determinação não for cumprida, mas o cara ouve a todos. Só que é dele a última palavra, bem como a caneta carregada de tinta, o que de forma alguma poderia ser diferente.

Chequei a rir ao ouvir que determinado secretário assume para si o poder quando bebe umas e outras. O procurador de carreira Mauro Gomes Pinto – que hoje responde pela Secretaria de Comunicação – não é chegado nem a umas nem a outras. Bebe água, suco e refrigerantes, bem mais refrigerantes, é verdade. Tanto é assim que está meio barrigudinho, mas nem uma cervejinha ele topa. Pelo que fiquei sabendo ele e o prefeito também riram disso.

Linhas descontraídas a parte, o governante da cidade chama-se Rafael Santos de Souza, o Rafael Tubarão, líder de um grupo que assumiu a administração municipal em abril de 2016 e renovou o mandato nas eleições de outubro do mesmo ano. Quem o conhece sabe do que estou falando. Lidera, não é liderado; manda, não é mandado. Espalhar o contrário é fazer uso do “ouvi dizer”, do “andam dizendo por aí”, que fazem mal ao município desde que o jesuíta José de Anchieta desembarcou na Praia da Piedade.

Comentários:

  1. Prezado (a), saudações.

    Estamos numa campanha no Senado Federal pela aprovação de um projeto de recuperação da primeira estrada de ferro do país: a Estrada de Ferro Mauá, no Município de Magé (RJ), tombada pelo IPHAN desde 1954, mas abandonada pelo poder público.

    Basta votar clicando no link do Senado:

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=100143&voto=favor

    Se puder pedir aos seus amigos e familiares para votarem também, agradeceremos.

    Forte abraço.

    Antônio Seixas

    Presidente da Comissão Pró-Memória da OAB-Magé.

  2. Eu começo muito bem esse prefeito . E acredito fielmente na resportagem citada. A prefeitura está largada e quem menos manda é o prefeito . Perdeu o comando achando que tinha amigos. Ele tem cúmplices, que o chantageia a todo momento , pois tem rabo preso sim !!

  3. Parece mais advogado do prefeito do que um jornalista. Sejamos parcial.
    Coloque assim: assumiu a administracao desde abril de 2016, atraves de um golpe..
    Manda…coomo assim? Um municipio abandonado!
    Seja parcial, Pires!

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