Baixada tem presença forte na mesa diretora da Alerj

São da região o presidente e mais seis integrantes da mesa diretora

 

Preso desde o dia 8 de novembro do ano passado, o deputado estadual reeleito Andre Correa não deve estar gostando nada do resultado da votação de hoje na Assembleia Legislativa, quando André Ceciliano (foto), ex-prefeito de Paracambi, eleitor de Japeri e morador de Nova Iguaçu foi eleito para presidir a Casa pelos próximos dois anos. É que nos corredores da Alerj ouvia-se declarações atribuídas ao parlamentar preso de que Ceciliano não poderia ser o presidente por ser da Baixada Fluminense. Agora sete moradores da região são membros da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Por 49 votos foi eleita a chapa formada por Jair Bittencourt (primeiro vice-presidente), Renato Cozzolino (segundo vice), Tia Ju (terceira vice),  Filipe Soares (quarto vice), Marcos Muller (primeiro secretário), Samuel Malafaia (segundo secretário) Marina Pereira (terceira secretária), Chico Machado (quarto), Franciane Motta (primeira vogal), Deodato Ferreira (segundo), Valdecy da Saúde (terceiro) e Márcio Canella (quarto). Desses são da Baixada é Renato (Magé), Marcos e Valdecy (São João de Meriri), Marina (Guapimirim), Deodato e Canella (Belford Roxo).

Ceciliano vinha presidindo a Casa interinamente e acabou sendo candidato único. O grande derrotado nesta eleição foi o PSL, que tem 12 parlamentares, bancada que desde a diplomação vinha tomando posições radicais, se colocando como diferente de todas, mas que não conseguiu manter sequer a unidade.

Dos 70 deputados declarados eleitos em outubro do ano passado seis estão presos e a posse deles dependerá de um posicionamento do Poder Judiciário. Legalmente, a não ser pelo fato de que o ato de posse é presencial, nada os impede de assumirem os mandatos, pois eles ainda não foram julgados nem há de nenhuma decisão da Justiça Eleitoral lhes tirando os mandatos.

Agora, o parlamentar decidirá, junto com os integrantes da Mesa Diretora, o rumo dos seis deputados que não foram empossados na última sexta-feira por estarem presos – eles cumprem prisão provisória, ou seja, ainda não houve condenação, nem trânsito em julgado do processo.

Os advogados de André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante), Marcus Vinicius Neskau e  Anderson Alexandre (Solidariedade), tentaram autorização judicial para eles saírem para a posse, mas a Justiça negou.

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