O assunto é com a Alerj? Fala com o Max!

Deputado estaria exercendo mais que o seu mandato no Legislativo fluminense

O presidente da Casa é o deputado André Ceciliano (PT), mas tem um “marinheiro de primeira viagem” tentando dar as cartas por lá. O “poderoso” em questão seria o emedebista Max Lemos (foto), um aliado de primeira hora do ex-presidente Jorge Picciani, que acaba de ser condenado a 21 anos de prisão por pratica de corrupção, apontado como um dos cabeças de um esquema de recebimento de propina, do qual participavam ainda outro ex-comandante da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Paulo Melo e o ex-deputado Edson Albertassi. Antes de eleger-se prefeito de Queimados pela primeira vez em 2008, Max teve um longo aprendizado na presidência do Legislativo fluminense, onde assessorou Picciani.

O gabinete de Max Lemos fica no primeiro andar do prédio anexo. O corredor está sempre cheio e a espera para falar com ele é longa. O espaço por ele ocupado é quase tão concorrido quanto o do presidente da Casa, André Ceciliano.

Embora o ex-presidente da Jorge Picciani esteja cumprindo prisão preventiva em casa e seu parceiro de todos os tempos, Paulo Melo, na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, ainda existiria muita gente ligada a eles nomeada na Casa.

Embora não tenha função de destaque na mesa diretora da Casa, Max é apontado como o membro mais influente da Alerj. O que se diz nos corredores do poder é que para conseguirem nomear alguém alguns deputados precisam primeiro falar com Lemos.

De olho em Nova Iguaçu – Filho do ex-vereador Hiran Lemos, Max entrou para a vida pública pelas mãos de Altamir Gomes, que foi prefeito de Nova Iguaçu de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996. Altamir nomeou Max para a Secretaria de Transportes e daí o hoje deputado começou a caminhar.

Abraçado depois por Jorge Picciani, Lemos se articulou para assumir o município de Queimados, onde foi vereador, cumpriu dois mandatos consecutivos de prefeito e conseguiu fazer o sucessor em 2016. Ele agora quer ser prefeito em Nova Iguaçu e já começou a trabalhar nos bastidores para isto, devendo, inclusive, deixar o queimado MDB e ingressar no PDT.

Apesar da escola política que frequentou durante anos, Max Lemos diz que tem “DNA próprio” e que sabe caminhar sozinho.

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