Sem comando e sem ‘tostão’ MDB pode implodir no Rio

‘Salvação’ seria a união de prefeitos da Baixada Fluminense

 

Atualmente vice-presidente da legenda no estado do Rio de Janeiro, o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (foto), quer mesmo é o controle total do MDB. Mesmo com uma condenação a sete anos de cadeia nas costas, acha que pode “salvar o partido” e para isto quer fechar questão com outros prefeitos da Baixada Fluminense, tendo o de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, como fiador de suas “boas intenções”. O que se comenta nos bastidores é que se não for desta forma, o MDB fluminense ficará vazio, e a tal forma seria a saída do atual presidente, o ex-deputado Leonardo Picciani…

Acostumado com muito dinheiro no passado, o MDB vive um período de “vagas magras”. As gordas estão apenas nas fazendas da família Picciani, que sempre confundiu o partido como extensão de seu quintal. A legenda sobrevive com R$ 100 mil do fundo partidário e das colaborações de seus parlamentares, mas, pelo que se sabe, nenhum dos seus oito deputados (cinco estaduais e três federais) estaria contribuindo com regularidade.

Sem mandato, sem prestígio e principalmente voto, Leonardo só conta mesmo com o apoio de Max Lemos e este, que anunciou a possibilidade de ingressar no PDT, se realmente deixar o MDB, não será por causa do Picciani filho, a quem tentou salvar caindo dentro da campanha dele para deputado federal em 2018. Os demais não: se Leonardo não deixar o controle da legenda, são eles que vão buscar a porta de saída que está mais para “de fuga”.

 

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